Por João Paulo Macena - Comunique Assessoria & Marketing Saúde
Na manhã da última segunda-feira (24), a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (ADEFAL) promoveu uma roda de conversa com a participação de suas assistentes sociais e de Jonorete Benedito, assistente social do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Maceió. Na oportunidade, elas abordaram a situação de idosos em situação de vulnerabilidade que procuram a instituição.
De acordo com a assistente social da Adefal, Flávia Adriane, é comum ver idosos chegando à associação sem o acompanhamento e suporte adequado das famílias.
“Passamos por algumas situações com idosos em que não sabemos como líder, sobretudo por conta de questões legais, envolvendo a chegada de idosos desacompanhados e sem a presença familiar. São situações bem complicadas e em momentos assim podemos saber mais como proceder. Brigamos muito pela independência dos idosos e quando ele é deficiente, essa luta é ainda maior”, destacou.
Jonorete Benedito, lembrou que casos assim são vistos em todo o Brasil e que, através do conselho, irá contribuir com a aproximação da Adefal e o Ministério Público para que idosos que procurem a instituição também recebam o apoio de suas famílias.
“Essa questão do acompanhamento à pessoa idosa é um problema nacional. A Adefal pode atendê-los, mas também há um dispositivo em que a gente pode convocar o Ministério Público e mostrar que alguns idosos só podem ser atendidos com acompanhante, com a família. Eu me proponho, enquanto conselho, fazer essa articulação, marcar uma reunião com o MP para saber quais caminhos eles podem nos dar”, pontuou.
A presidente da Adefal, Graça Dias, destacou o sentimento ao receber Jonorete para discutir sobre esse tema. “Fico muito feliz em ver a Jonorete com as nossas assistentes sociais. Essa conversa conduzida por ela foi muito enriquecedora. Os nossos idosos realmente precisam dessa demonstração de afeto que a família precisa dar ao acompanha-los. Que as nossas assistentes possam aproveitar esse conhecimento compartilhado aqui para o nosso trabalho do dia a dia”, afirmou.
Outra assistente social da Adefal que participou da roda de conversa foi Rita Brito, que reforçou a importância da articulação com parceiros para ofertar um melhor direcionamento aos idosos vulneráveis.
“A Adefal faz o papel da reabilitação do idoso, mas outras situações acabam fugindo da nossa competência, como em situações de maus-tratos, negligência e abuso. A Jonorete nos traz uma luz nesse sentido para que a gente conheça as instituições que devemos nos articular para isso”, concluiu.