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Adefal promove roda de conversa sobre TEA na Semana da Inclusão do Parque Shopping Maceió
Notícias | AUTOR: jade | DATA: 21/09/2022 às 19h28
Por João Paulo Macena - Comunique Assessoria & Marketing Saúde
Iniciando na manhã desta terça-feira (20), a programação da 7ª edição da Semana da Inclusão, realizada no Parque Shopping Maceió, a Associação dos Deficientes físicos de Alagoas (Adefal), promoveu uma roda de conversa sobre Autismo com sua equipe multidisciplinar, em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado no dia 21 de setembro.
A roda de conversa foi aberta pela presidente da Adefal, Graça Dias, que reforçou a importância de discutir sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Não poderia ser melhor o Parque Shopping Maceió abrir suas portas para tratar sobre TEA nessa Semana da Inclusão da Pessoa com Deficiência. Essa é uma forma de mostrar que podemos tratar o TEA, levar esse conhecimento para as pessoas, para a sociedade, já que é algo que pode acontecer dentro das famílias e é preciso tratar melhor o autista”, pontua.
Na oportunidade, Clarissa Costa, coordenadora do setor de reabilitação intelectual da Adefal, falou sobre algumas características vistas em crianças com TEA, como a falta de contato visual, movimentos repetitivos e flaps com as mãos ou andado com a ponta dos pés, bem como o desenvolvimento tardio das habilidades de fala. Segundo ela, é preciso conscientizar as pessoas para que o diagnóstico seja feito de forma mais eficaz e cedo.
“Se uma criança tem apenas uma dessas características, a pessoa acha que já está no espectro, mas não é bem assim. É preciso procurar um psiquiatra ou um neuropediatra para realizar o diagnóstico. Quanto antes é feito esse diagnóstico, melhor. Quanto antes esse tratamento começar, a criança terá um desenvolvimento melhor. Já que o TEA pode trazer atraso no desenvolvimento da linguagem, da comunicação, do relacionamento entre outras”, afirma.
Christian Honda, musicoterapeuta da Adefal, destaca a importância da musicoterapia para estimular e desenvolver algumas características comportamentais, sociais e a audição do paciente com TEA.
“A musicoterapia e TEA tem um encaixe bem legal. A música é repetição. E percebemos a repetição em pacientes de TEA. Nesse processo, a música trabalha com a repetição. Trabalhar os timbres é importante também, já que alguns pacientes se irritam com barulhos do som, ajudando a trabalhar a sensibilidade auditiva, de forma individual e gradativa. A partir de alguns instrumentos, como o de precursão, como pandeiro e tambor faz com que o paciente através da escuta instrumental possa interagir melhor com o profissional e com outras pessoas”, ressalta.
Na Adefal, quando uma criança chega com alguns dos sinais, é feita uma triagem com a partir de uma equipe multidisciplinar composta por neuropsicóloga, neuropediatra, médica psiquiátrica, terapeuta ocupacional, psicóloga, pedagogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e musicoterapeuta, que dão o devido tratamento ao TEA.
Também participaram da roda de conversa outros membros da equipe multidisciplinar: a assistente social Priscila Rozendo, a pedagoga Alessandra Castro, a fonoaudióloga Mirislan Soares, a psicóloga Janaina Pugliesi e o fisioterapeuta Wilson Alves.
A roda ainda trouxe temas como o papel da equipe multidisciplinar para o desenvolvimento do autista, direitos para pessoas com TEA e a importância da ampliação do atendimento ao transtorno do espectro autista na rede pública de saúde.
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